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Bahia criará 50 mil vagas de emprego com a Copa do Mundo

Durante a Copa, profissionais de turismo terão que atender a um público muito exigente e diferenciado
Segundo o Sindicato de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares da cidade de Salvador (SHRBS), 10 mil desses empregos serão no setor de turismo

No que depender das perspectivas dos órgãos oficiais, não vai faltar emprego para os baianos até 2014, quando Salvador sediará jogos da Copa do Mundo. De pedreiros a cozinheiros, a expectativa da Secretaria Especial da Copa (Secopa) é de que 50 mil novos empregos diretos e indiretos sejam gerados para receber bem os visitantes.

“As vagas contemplarão desde as obras de construção da Arena como também as intervenções de mobilidade urbana, além dos serviços ligados à hotelaria, saúde, segurança, tecnologia, interiorização do evento no estado e também para serviços temporários”, informa a Secopa.  

Garçons, barmans, recepcionistas, monitores, condutores de veículos e guias de turismo são os que terão mais disponibilidade de vagas na temporada, com mais chances para aqueles que já falam outros idiomas.

Segundo o Sindicato de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares da cidade de Salvador (SHRBS), 10 mil desses empregos serão no setor de turismo graças à perspectiva de aumentar de 35 mil para 45 mil a disponibilidade de leitos em Salvador. Somando-se às 15 mil camas já existentes no Litoral Norte e Região Metropolitana, a Bahia terá uma oferta de 60 mil leitos.

Apesar de prever tanta fartura, o fantasma do apagão na mão de obra ronda os bancos de empregos. No setor turístico, por exemplo, é grande a preocupação quanto à falta de profissionais qualificados para atender a um público tão diferenciado que está por vir. “Há vagas  em todos os setores, mas não há pessoas com qualificação para ocupar as vagas”, pontua o presidente do SHRBS, Sílvio Pessoa.

Um retrato dessa realidade preocupante são os quadros de funcionários das grandes redes hoteleiras que já operam aqui na Bahia. “ Muitas delas  estão trazendo profissionais de outros estados e até da Europa, porque aqui não encontram pessoas com qualificação para os cargos de nível gerencial.  Os baianos, infelizmente, estão sendo aproveitados nas funções que estão na base da pirâmide social”, alerta Pessoa.

Exigência
O secretário de Turismo do estado, Domingos Leonelli, destaca a importância na capacitação dos profissionais do setor  e lembra que não adianta apenas receber o turista com um sorriso. “O baiano é reconhecido por sua cordialidade e hospitalidade. Mas precisamos ser capazes de unir o sorriso e o bem-receber, pois o turista quer encontrar uma mesa bem arrumada, um prato bem feito”.

Ele defende que o baiano se qualifique para assumir, inclusive, os cargos de coordenação durante a Copa. “Os baianos não podem ficar apenas com a parte pesada desse serviço”, diz.

Leonelli revela que, apesar de toda a preocupação, a Bahia tem experiência em receber turistas, pois todo ano cerca de 500 mil deles chegam a Salvador para o Carnaval, e na Copa teremos entre 600 a 700 mil turistas. “Na Copa vamos receber turistas mais exigentes, que já conhecem vários países. Então, a Copa não é automaticamente um fator de crescimento do turismo. Pode ser até um fator de risco se não estivermos preparados”.

Cursos na área fecharam as portas
Apesar de sua posição privilegiada no cenário turístico nacional, a Bahia não possui instituições de ensino superior suficientes para dar suporte às necessidades do mercado. Se há cerca de dez anos havia mais de 50 cursos de Turismo, Hotelaria e Gastronomia no estado, mais da metade deles fechou as portas, segundo o  Sindicato de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares da cidade de Salvador (SHRBS).

Para Luisa Talento, coordenadora do curso de Gastronomia da Unifacs, com a realização da Copa, a tendência é que esses cursos voltem com força total. “O mercado precisa ser bem qualificado. Um turista mal atendido não volta mais aqui, mas se ele é bem recebido, ele gosta, vem de novo e traz a família e os amigos”, analisa.

Luisa comenta que até para quem não pode fazer um curso superior existe alternativa de capacitação. “Existem cursos profissionalizantes de curta duração, inclusive gratuitos. Mas um curso superior é sempre um diferencial. Fazer um turista degustar um prato regional bem feito, com qualidade e segurança alimentar nos diferencia na oferta de nossos serviços”, ressalta Luisa Talento.

Qualificação dos profissionais é o desafio
Até 2014, o desafio a ser enfrentado pelo poder público e pela iniciativa privada é melhorar a qualidade dos serviços através da qualificação dos profissionais. Por conta disso, algumas iniciativas já despontam aqui e ali, ainda de forma tímida para o resultado que se espera alcançar. “Nossa expectativa é investir R$ 50 milhões em qualificação de mão de obra até 2014, através do Ministério do Turismo”, destaca o secretário de Turismo do estado, Domingos Leonelli.

O Ministério do turismo, inclusive, já tem algumas iniciativas para qualificação profissional. Aqui na Bahia, começam este mês as aulas da primeira turma do projeto Bom de Copa, destinado à capacitação de profissionais que atuam no segmento de alimentos e bebidas.

Em parceria com o Sindicato de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares da cidade de Salvador, o treinamento é destinado a garçons, barmans, gerentes, atendentes e operadores de caixa que já estão trabalhando na área.

Durante as aulas, eles aprenderão técnicas de atendimento, postura profissional, como se portar em determinadas situações e vários outros temas que ajudarão o profissional no desempenho de sua atividade diária. Até os proprietários de estabelecimentos do ramo de alimentos e bebidas serão capacitados em um grupo formado exclusivamente para esse público.

As atividades em alta
Garçom;
Barman;
Monitor;
Recepcionista;
Condutor de veículos;
Guia de turismo;
Executivo da área de eventos;
Receptivo;
Administradores para o setor hoteleiro.
 
Fonte: Correio da Bahia
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